União Europeia na busca pela hegemonia mundial

   A tabela acima mostra que a União Europeia, assim como os Estados Unidos e o Japão, constitui uma das principais potências do cenário econômico mundial. A posição de destaque em que se encontra o bloco europeu decorre principalmente do fato de seu PIB se equiparar ao dos Estados unidos e de seu comércio representar cerca de 39% do total mundial.

   Essa expressividade econômica mundial alcançada pela União Europeia demonstra que a integração entre aqueles países obteve grande sucesso. Além de levar a Europa a uma condição de destaque no quadro econômico mundial, a consolidação da União Europeia é responsável por uma nova configuração no panorama geopolítico.

   O fortalecimento do bloco, associado ao fim da Guerra Fria, vem contribuindo para o estreitamento dos laços políticos entre os países-membros, condição fundamental para evitar a ocorrência de conflitos no continente europeu. Até mesmo a inclusão de países ex-socialistas do Leste Europeu, como Polônia, Hungria e República Tcheca, indica que esse bloco se fortalecerá ainda mais num futuro próximo. Então, as cicatrizes ideológicas, deixadas por décadas de isolamento entre os países da Europa ocidental (capitalista) e oriental (socialista), poderão ser eliminadas do continente. 



A União Europeia

   Agora que já conhecemos algumas das principais caracteristícas do espaço geográfico da Europa desenvolvida, estudaremos as principais condições que levaram os países dessa região, arrasados na Segunda Guerra Mundial, a se tornar uns dos principais centros da economia mundial contemporânea. Para entender como e porque isso ocorreu, é preciso analisar acontecimentos históricos que sucederam o período pós-Segunda Guerra, a partir de 1950, quando teve início a construção do bloco econômico europeu, hoje denominado União Europeia.

   Ao término da Segunda Guerra, a Europa estava arruinada, e grande parte de seu setor produtivo estava destruído. Aproveitando- se dessa situação, os Estados Unidos lançaram um projeto de reconstrução daqueles países, conhecido como Plano Marshall. O maior objetivo do governo norte-americano era consolidar sua influência sobre aquela região, impedindo o avanço do socialismo soviético, que já se expandia pelo Leste Europeu.

   A ajuda econômica norte-americana se deu por meio de grandes financiamento, o que permitiu uma rápida recuperação dos países destruídos pela guerra. Contudo, a euforia causada pelo crescimento econômico da Europa, decorrente da ajuda recebida com o Plano Marshall, não eliminou o rancor existente entre os países, antigos inimigos de guerra. Essa situação poderia fazer renascer os nacionalismo que tinham originado o recém-terminado conflito. A fim de impedir que as rivalidades se intensificassem, houve uma articulação política, sobretudo entre franceses e alemães, para criar projetos que permitissem a integração econômica e social entre seus países.
   Desde então, os acordos se estenderam a outras nações, culminando com a formação da atual União Europeia.

O quadro natural da Europa.

  A Europa apresenta uma área de aproximadamente 10,4 milhões de km²- pouco maior que a do Canadá, porém reúne em seu interior 47 países. A Rússia, o maior deles, ocupa cerca de 4,2 milhões de km²(em sua parte territorial europeia) e o menor é o Vaticano, com apenas 0,44 km².

  O continente europeu estende-se, no sentido leste-oeste, do oceano Atlântico até os montes Urais, no interior da Rússia. Já no sentido norte-sul, esse continente vai do oceano glacial Ártico ao mar Mediterrâneo. O litoral extenso e recortado por diversos golfos, baías, enseadas, istmos e penínsulas é uma das características  físicas mais marcantes desse continente. Há também numerosas ilhas, destacando-se entre elas a Islândia, a Grã-Bretanha e a Sardenha.

  

O Clima e a dinâmica da Europa.

   Por apresentar a quase totalidade de suas terras na zona temperada norte do planeta, isto é, entre o trópico de Câncer e o círculo polar Ártico, predomina na Europa o tipo de clima temperado. Nas regiões de maiores latitudes, como na porção setentorial(localizado ao norte) dos países escandinavos e da Rússia, atuam os climas frio e polar. Mais ao sul, na região costeira, predomina o clima mediterrâneo . Observe o mapa de Clima da Europa. 



A vegetação da Europa.

  As características climáticas da Europa, além de outros fatores determinantes, como o relevo e os tipos de solo, proporcionam a existência de formações vegetais diversificadas nesse continente, porém com predomínio daquelas adaptadas ao clima temperado. Observe abaixo as principais formações vegetais europeias.

Tundra: desenvolve-se no extremo norte da península Escandinava e da Rússia, onde há clima frio polar, com invernos longos e rigorosos. É formada, sobretudo, por gramíneas, musgos e liquens.

Floresta boreal(taiga): predomina, sobretudo, nas regiões onde há o domínio do de clima frio. Esta ao Sul da tundra e constitui-se principalmente de coníferas, muito exploradas nesse continente pela atividade madereira.

Floresta temperada: desenvolve-se nas regiões de atuação de clima temperado, com estações do ano bem definidas(Verões quentes e Invernos frios) e predomínio de árvores caducifólias. Essa formação vegetal foi bastante alterada nos últimos séculos pela abertura das áreas para a exploração agrícola e pelo intenso processo de urbanização.

Estepe e pradaria: esses tipos de formação vegetal estão presentes no sudeste do continente europeu, onde dominam as gramíneas e as plantas herbáceas . A região foi intensamente transformada pela atividade agrícola por conter o solo de tchernozion, que apresenta alta fertilidade.

Vegetação de altitude: ocorre em elevadas altitudes, sobretudo nas cadeias montanhosas, como Alpes, a cordilheira Escandinava e os montes Urais, como características semelhantes às de clima frio. Nessas áreas há a presença de grmíneas, musgos e liquens.

Vegetação mediterrânia: desenvolve-se em regiões de clima mediterrânio, mais quente que em outras partes da Europa e com uma longa estação seca. Caracteriza-se pelo predomínio de plantas adaptadas a esse tipo climático, como os garrigues e os maquis.

O relevo e a hidrografia da Europa.

  Assim como acontece com o clima e a vegetação, as inter-relações entre o relevo e a hidrografia ocorrem de maneira muito particular no continente europeu. A grande extensão territorial, os aspectos climáticos e a dinâmica tectônica( deslocamento de placas, vulcanismo, etc.) que atinge a região são fatores que colaboram diretamente na origem das diversas formas de relevo e da vasta rede hidrográfica europeia. Observe o mapa abaixo:

                              

O relevo e a hidrografia da América desenvolvida.

     Assim como acontece com o clima e a vegetação, as inter-relações entre o relevo e a hidrografia  ocorrem de maneira muito particular na América desenvolvida. A grande extensão territorial- cerca de 19 milhões de Km²- e a dinâmica tectônica que atinge a região, assim como os aspectos climáticos, dão origem a diversas formas de relevo e a muitos rios e lagos.

A vegetação da América desenvolvida.

  A variedade climática da América desenvolvida, aliada a outros fatores determinantes, como o relevo, proporciona a existência de formações vegetais diversificada, ainda que, atualmente, boa parte delas encontra-se intensamente transformada pela ação humana. Veja abaixo as principais formações vegetais da região.

Tundra:desenvolve-se durante o verão no extremo norte do Canadá e do Alasca, onde há clima frio polar, com invernos longos e rigorosos. É formada, sobretudo, por gramíneas, musgos e liquens.

Floresta boreal(taiga):predomina, sobretudo, nas regiões onde há o domínio de clima frio. Esta ao Sul da tundra e constitui-se principalmente de coníferas.

Florestas temperada e subtropical:desenvolve-se nas regiões de atuação de clima temperado, com estações do ano bem definidas(verões quentes e invernos frios) onde predominam árvores caducifólias.

Estepe e pradaria:em geral, encontram-se onde atua o clima semiárido, com verões moderados e, na maioria das vezes, longos períodos de seca. É o domínio das gramíneas e das plantas herbáceas.

Vegetação de altitude:ocorre em elevadas altitudes, sobretudo nas cadeias montanhosas a oeste, com características semelhantes às de clima frio. Nessas áreas há a presença de gramíneas, musgos e liquens.

Vegetação desértica:desenvolve-se em regiões de clima desértico, muito seco o ano todo. É o domínio das plantas xerófilas.

Vegetação mediterrânea:desenvolve-se em regiões de clima mediterrâneo, com temperaturas mais elevadas e com longa estação de seca. Caracteriza-se pelo predomínio de plantas de portes variados adaptadas a este tipo climático.

 Ausência de vegetação:compreende regiões de clima polar, com temperaturas  muito baixas e presença de geleiras eternas.

O clima e a dinâmica da América desenvolvida.

  A dimensão territorial da América desenvolvida é um dos fatores que favorecem a existência de um quadro natural bastante diversificado. Em conjunto, as terras dos Estados Unidos e do Canadá estendem-se desde as latitudes subtropicais até as latitudes polares, proporcionando uma diversidade climática caracterizada pela presença de lugares muito quentes e por outros extremamente frios. Observe o mapa abaixo.

                                                     

O quadro natural da América desenvolvida.

  Os Estados Unidos e o Canadá são os únicos países capitalistas desenvolvidos da América. Neles vivem cerca de 37% do total da população do continente americano:a maioria, cerca de 304 milhões de habitantes, é composta de norte-americanos , e apenas 33 milhões são canadenses.
  O território do Canadá ocupa uma área de 9.976.139 Km², e é o segundo mais extenso do planeta. Já os Estados Unidos, que ocupam uma área de 9.363.520 Km², são o quarto país em extensão territorial do mundo. No total da área dos Estados Unidos, incluem-se os territórios do Alasca(a norte do Canadá) e do arquipélago do Havaí(no Oceano Pacífico).

                                  Mapa politico da América do Norte.

Reator nuclear(como funciona)

ONU(Organização das Nações Unidas)

A Organização das Nações Unidas (ONU), ou simplesmente Nações Unidas (NU), é uma organização internacional cujo objetivo declarado é facilitar a cooperação em matéria de direito internacional, segurança internacional, desenvolvimento econômico, progresso social, direitos humanos e a realização da paz mundial. A ONU foi fundada em 1945 após a Segunda Guerra Mundial para substituir a Liga das Nações, com o objetivo de deter guerras entre países e para fornecer uma plataforma para o diálogo. Ela contém várias organizações subsidiárias para realizar suas missões.

Existem atualmente 192 estados-membros, incluindo quase todos os estados soberanos do mundo. De seus escritórios em todo o mundo, a ONU e suas agências especializadas decidem sobre questões dessubstantivas e administrativas em reuniões regulares ao longo do ano. A organização está dividida em instâncias administrativas, principalmente: a Assembleia Geral (assembleia deliberativa principal); o Conselho de Segurança (para decidir determinadas resoluções de paz e segurança); o Conselho Econômico e Social (para auxiliar na promoção da cooperação econômica e social internacional e desenvolvimento); o Secretariado (para fornecimento de estudos, informações e facilidades necessárias para a ONU), o Tribunal Internacional de Justiça (o órgão judicial principal). Além de órgãos complementares de todas as outras agências do Sistema das Nações Unidas, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Programa Alimentar Mundial (PAM) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). A figura mais publicamente visível da ONU é o Secretário-Geral, cargo ocupado desde 2007 por Ban Ki-moon, da Coreia do Sul.
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O que é o PAM?

O Programa alimentar mundial (PAM) é o ramo de ajuda alimentar das Nações Unidas e maior organização de ajuda humanitário do mundo, endereçamento de fome em todo o mundo. PAM fornece alimento, em média, 90 milhões de pessoas por ano, dos quais 58 milhões são crianças. De sua sede em Roma e mais de 80 escritórios regionais em todo o mundo, PAM trabalha para ajudar as pessoas que são incapazes de produzir ou obter suficiente alimento para si e suas famílias.
O PAM estabeleceu-se pela primeira vez na Conferência 1960 organização agrícola e a alimentação (FAO), quando George McGovern, diretor de programas de U.S. dos alimentos para a paz, propôs a criação de um programa de ajuda alimentar multilateral. PAM foi formalmente criado em 1963 pela FAO e a assembleia-geral das Nações Unidas por um período experimental de três anos. Em 1965, o programa foi prorrogado para servir de forma duradoura.


Organização

O PAM é governado por um Conselho Executivo, constituído por representantes dos 36 Estados-Membros. Josette sheeran é o atual diretor executivo, nomeado conjuntamente pelo Secretário geral da ONU e o Diretor-geral da FAO para um mandato de cinco anos. Ele dirige o Secretariado do PAM.
Pam possui uma equipe de 9,139 pessoas (2007) com 90% de funcionamento no campo.

Objetivos e estratégias

PAM se esforça para erradicar a fome e a desnutrição, com o objetivo final em mente de eliminar a necessidade de alimentar ajuda propriamente dito.
As estratégias de núcleo atrás de atividades PAM, de acordo com a sua declaração de missão, são fornecer ajuda alimentar à:

1.salvar vidas em refugiados e outras situações de emergência

2.melhorar a nutrição e a qualidade de vida das pessoas mais vulneráveis em momentos críticos em suas vidas

3.ajudar a construir activos e promover a auto-suficiência de pessoas pobres e comunidades, especialmente através de programas de obras de mão-de-obra

PAM da ajuda alimentar dirige-se também para combater as deficiências de micronutrientes, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde materna e combater a doença, incluindo o HIV e a AIDS. Programas de alimentação para trabalho ajudam a promover a estabilidade económica e ambiental e a produção agrícola.

 

                                                                                                      

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Terrorismo.

O terrorismo é basicamente o uso da violência como arma politica. Não há a presença de um exército regular, mas sim, de grupos armados que realizam ações críminosas.

Organizações terroristas e terrorismo de Estado


Terrorismo organizado

As mais famosas organizações terroristas do século XX foram as Brigadas Vermelhas na Itália, O IRA (Exército Republicano Irlandês), a OLP (Organização pela Libertação da Palestina), a Ku Klux Klan, a Jihad Islâmica, Abu Nidhal, a Al-Qaeda e o ETA. Terrorismo é algo extremamente difícil de se controlar ou prevenir, especialmente se seus membros estão dispostos a correr risco de morte no processo, mas é uma ofensa criminosa em praticamente todos os códigos legais do mundo (veja-se a Convenção de Praga de 1907 e a Convenção de Genebra de 1949). Alguns governos têm ou tiveram ligações comprovadas com grupos terroristas, que incluem financiamento ou apoio logístico, como o fornecimento de armas e explosivos e de locais de abrigo e treino. São os casos, entre outros, do Iêmen, da Líbia, e dos países que apoiaram o regime Talibã no Afeganistão, mas também dos próprios Estados Unidos da América e outros países ocidentais.

Terrorismo de Estado (Estados repressores)

Semelhante nos efeitos, mas em geral bastante diferente nos métodos, a repressão política em estados ditatoriais é por vezes associada ao terrorismo, apontando-se para situações como o Terror durante a Revolução Francesa, o holocausto na Alemanha nazi, o domínio do Japão na China e Sudeste asiático antes e durante a Segunda Guerra Mundial, o genocídio arménio na Turquia, as ditaduras na América Latina (Pinochet no Chile, Alfredo Stroessner no Paraguai e Rafael Leónidas Trujillo na República Dominicana),a ditadura de Mao Tse-tung seguida pelo genocídio de 70 milhões de pessoas, a perseguição e execução de vítimas de consciência na Cuba castrista em La Cabaña, o regime de Pol Pot no Camboja., a ocupação indonésia em Timor-Leste, a ditadura militar no Brasil (1964-1984), ou os actuais regimes ditatoriais de Myanmar, do Turquemenistão.

Nasa descobre 6 pequenos planetas que orbitam estrela similar ao Sol1.